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Reflexões da Noite e uma babybat Thalita

Tem um programa gringo chamado "How do I look?" famoso "Mude meu look".

Pensando nisso enquanto eu lavava louça comecei a matutar sobre como meu estilo voou com o passar dos anos e como tudo começou.

Não podemos falar sobre auto- descobrimento e não falar sobre o Evanescence para mim.

Sim, em meados de 2004 (acredito) eu ouvi Bring me to Life, tocando na Mix TV e tudo mudou completamente. Eu lembro que cantei o refrão por horas e horas e depois quando eu descobri a música e a banda tudo seguiu.

Eu devia ter na época... uns 10 anos e a Amy estava em todo lugar, com posters em todo lugar, e eu queria ser ela, essa é a realidade. Tudo que eu via relacionada a Amy eu era.

Depois mudei de escola e com isso vieram novas amizades e eu caí em um grupo maravilhoso em que nós gostávamos das mesmas coisas e então, eu tinha onde me inspirar e desenvolver isso que tava acontecendo comigo.

A Amy era chamada de gótica em todos os cantos e é claro que eu também me chamava de gótica e segui assim por muitos anos, com muita teenage angst guardada, em 2007 eu já não ouvia o Evanescence e literalmente cortei "laços" com a banda, mas o nome gótico me trouxe muitas coisas, porque eu curiosa fazia muita pesquisa para entender o que era o gótico e junto aprendi toda a história desde o final dos anos 70, em diante e finalmente me vi nadando naqueles assuntos e lendo Poe e Alvares de Azevedo, escrevendo poemas tristes e lidando com uma pressão rídicula porque eu era um ser humano difícil.

Mais ou menos por aí eu descobri as Goth Lolitas e eu achava ( e acho) elas lindas e eu queria ser como elas, me vestir como elas e falhando miseravelmente, mas eu trouxe muita coisa da minha obsessão e a coisa do blasé que eu tenho deve vir daí (me julguem)

Eu não sei gostar de nada pelas beiradas, se eu gosto eu mergulho de cabeça e bebo até a ultima gota, literalmente eu gosto até saturar.

Eu gosto muito do gótico vitoriano, eu sou fanática por misturar o agressivo com o delicado, e com o tempo eu percebi que é muito difícil achar alguém pra você se inspirar e que goste exatamente do que você gosta, é muito difícil querer ser alguém, por isso quis ser eu mesma. Então eu abri mão de rótulo, de preconceito e regras fictícias que eu mesma tinha criado para me encaixar, eu não preciso caber em uma caixa, nem ouvir coisas que você tem, tem, tem... não tem nada.

A individualidade de cada um é um direito, que as pessoas querem tirar de você e te moldar.

Hoje eu me sinto free de gostar de hard rock, heavy metal, post punk, new wave, eletronico, doom e black metal.

E se eu quero ter um pigmaleão e andar igual um pirata eu posso. Pretendo, inclusive.

Eu sou aquariana gente, me deixa.

É muito gratificante se reconhecer embaixo da própria pele. Tentem.

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