Thalita professorinha?

Com o fim de março, entro em uma nova fase da minha vida, buscando novos ares e um caminho que demorei a entender. O problema não era eu, minhas escolhas, ou onde eu me perdi, mas algo que expliquei no post passado: uma mudança muito forte no audiovisual que me impactou como profissional. Isso trouxe à tona questões que já existiam, mas também me deu uma bofetada de realidade, não relacionada às minhas escolhas, mas sim ao mundo como ele é.

E nessa necessidade de me encontrar e entender, não necessariamente no fundo do poço, mas sim me buscando, percebi algo que já vinha acontecendo desde 2019. Foi quando comecei a perceber que eu queria fazer algo diferente, outro curso, outra área. Sempre senti que não estava exatamente trabalhando com o que eu deveria, como se tivesse escolhido errado, desde a faculdade, quando percebia que era um pouco diferente das pessoas ao meu redor no audiovisual. Esse pensamento voltava de vez em quando.

A oportunidade de fazer um curso gratuito me fez pensar em fazer a licenciatura, que era a única coisa na minha cabeça na época. E, até hoje, acredito que é a única coisa que realmente faria, fora uns dois ou três cursos que estão bem fora da minha realidade no momento.

E agora, aqui estou, prestes a iniciar uma nova carreira no mundo da licenciatura. - Achava eu, mas após eu publicar esse post, eu consegui bons contatos, amarrando ambas as carreiras, que era exatamente o que eu queria fazer. STONKS! -

Então, esse post é só para registrar esse momento. Vamos ver o que essa nova trajetória vai trazer. Uma coisa que aprendi na Nova Zelândia é que o trabalho é passageiro. Ele não define quem somos, é apenas uma parte da nossa vida. Se não deu certo, a gente parte para outra. Vou olhar para isso com essa visão, sabendo que há dias bons e ruins, mas as coisas sempre melhoram. Aprendi muito ao longo do caminho, fiz coisas que não sabia, mas no final deu tudo certo. Vou manter esse espírito positivo até o final dessa fase.

Até mais!