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Good Omens

Olá!


Eu nao lembro se eu escrevi no passado sobre Good Omens neste blog.





Porém, eu ganhei de presente o livro do Neil Gaiman e não lembro bem se antes ou depois de assistir a primeira temporada (chuto que antes) e não cheguei a ler o livro inteiro, na verdade, apenas as primeiras páginas. Eu não trouxe o livro para a NZ, o que hoje em especial é péssimo, pois estou em um breve período obsessivo com a série, já que assisti as duas temporadas duas vezes nos ultimos 3 dias. :D


Pois bem, retornando ao início desse texto eu fiquei com vontade de explanar meus pensamentos sobre os personagens e talvez deixar alguém interessado em se aprofundar mais sobre eles.


A série é sobre criaturas celestiais e o céu e o inferno. Retrata ambos os lugares como uma repartição pública quase, onde voce tem hierarquia, deveres, trabalho e inclusive muito ego envolvido.

Retrata os anjos e demônios, obedecendo seus superiores e fazendo o que deve ser feito, para o bem (que muitas vezes não se mostra necessariamente algo bom) e para o mal, o que me dá a impressão de que mostra essa dualidade de: O que é o bem? Seria algo ruim feito pelo lado do bem positivo? Se tiver o Armagedon e o céu que liderou, isso seria necessariamente bom so porque foi o ceu que fez? Ou no final das contas o resultado final é o mesmo indiferente de quem liderou?


Eu sou uma pessoa muito interessada nos assuntos bíblicos, e me pego concordando muito com o Crowley, que inclusive nunca foi mal, ele mesmo diz que ele caiu porque questionava demais e eu sendo a questionadora nata como sou, me vejo no mesmo papel, de não ser capaz de aceitar nada sem questionar.


Crowley conhece Aziraphale antes do Big Bang, quando Crowley ainda era anjo, e quero pontuar aqui, um anjo de hierarquia mais alta que Aziraphale. E durante muitos milênios, após a queda de Crowley, eles acabaram trabalhando juntos, se encontrando em várias situações onde o mal estava, porque muitas vezes o "Grande Plano" necessariamente precisa de manifestações malévolas e benévolas.


A série se inicia com Crowley sendo a cobra que tentou Eva a comer a maçã no jardim do Eden e Aziraphale sendo o anjo que guardava o portão leste do Eden.


Eles sempre se ajudam, muitas vezes um salvando a pele do outro, ambos foram enviados para a Terra para tentar os humanos e criar caos ou evitar o caos, sendo que a missão da temporada 1, era fazer a troca do bebê do embaixador americano pelo anticristo, que quando chegasse na idade de 11 anos comecaria o Armagedon.


Acho importante pontuar que o Crowley não obedece a ninguém além de si mesmo, ele só faz o que ele acha que deve fazer e como deve fazer. Aziraphale, por outro lado é muito leal ao céu. Mesmo ele sendo praticamente humilhado em várias cenas por criaturas celestiais que são hierarquicamente superiores a ele.


A série na segunda temporada fala muito sobre, companheirismo. E mostra que Crowley e Aziraphale são um casal, mesmo sem nunca terem falado sobre isso, e mostra no final a difícil escolha que Aziraphale tem que fazer entre o Crowley e o Céu, sendo que são as duas coisas que ele é mais fiel. (Vou inserir aqui que de acordo com Neil Gaiman, ele tinha a primeira temporada e a terceira temporada prontas, mas precisava criar uma segunda temporada mais leve para suprir o gap, o que me deixa muito curiosa com a próxima)


O triste final da temporada, que eu não esperava Neil Gaiman você me paga... Eu em hipótese alguma esperei beijo deles, eu fiquei passada com aquele beijo, me pegou de surpresa, foi uma cena com tanta profundidade, com tanto elemento pra ser discutido que eu ainda fico sem palavras sobre ela, David entregou tudo e nos deu um Crowley sendo totalmente vúlneravel falando como ele se sente, de frente pra um Aziraphale CRENTE que eles iam para o céu fazer o bem, e o Crowley no lado totalmente oposto, falando: não quero, eu não quero isso que você me oferece, não somos assim, não precisamos disso, somos felizes assim como somos e sempre fomos. E Aziraphale embuído de sentimentos de altruísmo, tem o choque de ser beijado por Crowley sendo que foi uma medida desesperada de Crowley para fazer ele ficar, e ainda assim ele nega.


E a cena de cada um seguindo seu caminho, com um Crowley indo completamente sem chão embora e Aziraphale subindo para o céu com uma expressão de tristeza mas, mais ao final dos créditos a expressão muda para algo quase maníaco.

O que me dá a ideia de que quem está subindo pro céu não é a versão mais celestial de Aziraphale.


Bom, estou passada com essa temporada, quero mais, fiquei com muita vontade de assistir Doctor Who, por conta de David Tennant, que faz um anti-herói incrível, servindo CUNT, nos looks, nas atitudes, sendo extremamente racional, cômico quase e não tem como não amar ele.







Neil Gaiman I am in your walls!!!!


  • Update: Eu mal postei esse texto e já preciso adicionar um pouco sobre o que acho que acontecerá na S3. Eu acho que teremos um Aziraphale muito sem paciência com a burocracia do céu. Principalmente porque estragaram o conto de fadas dele, no melhor momento. Por mais que ele seja obediente não tem como ele ter convivido com um demônio a vida toda e não absorver nada do ponto de vista do Crowley. Eu imagino que ele tentará "vingar"? o fato dele ter ido embora e vai fazer valer a pena ter magoado o Crowley.


Bjs.


Thalita







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