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Filme Nosferatu




Olá, feliz 2025!Já faz alguns meses que não escrevo no blog. Muito por conta da mudança de volta para o Brasil, a adaptação, as festas de fim de ano... e acabou que eu não sentei aqui para dar uma atualizada sobre os meus interesses do momento.

Queria começar falando da grande estreia que rolou no finalzinho de 2024 e chegou aqui no Brasil no dia 2 de janeiro de 2025: o filme Nosferatu. Quem já me conhece há muito tempo sabe que eu amo tudo que é dark e gótico nesse mundo. E claro, não podia deixar passar um filme sobre vampiros, sendo que vampiro é o personagem do fantástico que eu mais gosto. A estética, o conceito, tudo me fascina – até porque, de alguma forma, eu gostaria de ser, sei lá, um vampiro.

Sempre fui muito fã desse tema. Desde os filmes até os vampiros do século 19, tipo os da Anne Rice, que são mais românticos, mais humanos. Mas Nosferatu traz uma coisa totalmente diferente. Ele não é humano. Ele é um espectro, um fantasma, uma criatura que não tem emoções reais.


Dentro do folclore escandinavo e europeu, o vampiro está muito ligado a seres místicos, tipo os que temos no Brasil. Ninguém sabe bem de onde vêm ou para onde vão, só sabem que eles existem. Esse Nosferatu não é uma pessoa com emoções ou motivos reais. Ele está ali, entre ser um espectro e algo de outro mundo.

Esse filme me chamou atenção logo de cara pela estética. Eu já sabia que o diretor, Robert Eggers, tinha um olhar muito sombrio nas produções dele, e isso me deixou interessada. Além disso, fui assistir o Nosferatu original de 1922 só recentemente. Já tinha visto algumas partes na internet, mas nunca assisti 100%. Descobri que o Drácula de 1992, que eu amo, é praticamente uma releitura mais humana de Nosferatu. (e o filme é praticamente uma cópia)

Mas o diferencial desse Nosferatu é que ele não é só um monstro. Ele é um espectro, uma criatura, algo que lembra muito os íncubos e súcubos – esses vampiros energéticos que agem mais no plano espiritual. A relação dele com Ellen no filme não é algo amoroso. É instintivo, animal. Ele exerce uma influência espiritual sobre ela, o que dá ao filme uma vibe bem fora do mundo real e mais conectada ao mundo sutil.


Agora, falando da parte técnica: a fotografia do filme é maravilhosa. As cores – lilás, preto – são simplesmente lindas e chamaram muito minha atenção. (minhas cores) Achei o visual incrível. Os ângulos de câmera também são bem feitos, mas senti que alguns cortes poderiam ter sido mais sutis.

Sobre as atuações, a Lily mandou muito bem. O Thomas também foi ótimo, mas achei engraçado como ele interpretou um corretor de imóveis tão medroso. Parecia que ele tinha mais medo do que deveria, sabe?

O figurino esta perfeito, vi reviews de profissionais da costura histórica que elogiaram muito o trabalho da figurinista então nota 10 também.

Sobre a figura do Nosferatu, achei que esta alinhada com as imagens de nobres da época dele, tanto o figurino, quanto ser decrépito, quanto todo o trabalho prostético, e lembro tambem de achar a fala do conde Orlok muito arrastada, mas se for ver pelo ângulo que ele é velho e podre, faz sentido ele ter dificuldades pra respirar :)


Gostei que o filme fugiu daquela ideia do vampiro sedutor e bonitão. Esse Nosferatu é grotesco, estranho, assustador, e nem lembro de ter visto os dentes dele. Ele é muito mais um vampiro energético do que aquele tradicional que a gente conhece.


Apesar de ter amado o filme, algumas coisas ficaram soltas, como os ciganos. Quem não conhece a lenda dos vampiros pode achar confuso. O roteiro também poderia ter sido um pouco mais explicado, mas talvez essa fosse a intenção do diretor: deixar o mistério no ar, sem entregar tudo de bandeja.

Ah, preciso comentar que a experiência de assistir ao filme foi um pouco prejudicada. A sala era pequena, estava lotada, e o calor era insuportável. Isso me tirou um pouco da imersão. Quero muito rever o filme em uma sala melhor, com um ar-condicionado decente!


Pra quem gosta de filmes com temática gótica, vampiros, ou algo mais artístico e de suspense, Nosferatu é imperdível. Mesmo não sendo fã de terror, não achei o filme assustador, então acho que dá pra todo mundo 16+ assistir.

E é isso! Me conta nos comentários o que achou do filme (se já viu) ou se ficou curioso.


Até a próxima!

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